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quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Deputado quer Excluir Menores do Tiro Esportivo
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Parceria para Engordar Estatísticas
O Conselho Nacional de Justiça anunciou nessa terça-feira (11.10.11) ter firmado acordo de cooperação técnica com o Ministério da Justiça, com o propósito de viabilizar a imediata destruição das armas apreendidas em processos judiciais, desde que já tenham sido periciadas. O objetivo é desafogar os fóruns e depósitos a ele vinculados dos alvos da cobiça dos criminosos, evitando as já habituais investidas contra instalações do Poder Judiciário para renovar e ampliar arsenais criminosos.
A medida, de início, já se mostra mais um reconhecimento latente da ineficiência do Estado para proteger objetos que lhe tenham sido confiados. Fóruns e depósitos judiciais, como se vê, não são seguros, muito menos imunes à investida daqueles que deveriam temer até passar perto dos brasões reluzentes da cega senhora da Justiça. Destruir logo as armas seria o meio de se resolver o problema da insegurança das armas, ainda que, mais uma vez, abstraindo-se a ação humana e eliminando-se a coisa. O problema já não é “quem” rouba ou “como” rouba, mas o “que” se rouba, numa lógica enviesada que, em próximo horizonte, pode nos levar a proibir até a circulação de papel moeda, também alvo frequente de furtos e roubos.
Entretanto, a incompetência estatal para proteger suas próprias instalações não é o único aspecto grave da parceria que ora se estabelece. Ao que parece, o intento do Ministério da Justiça é o de disfarçar a sua própria inabilidade na condução das políticas de segurança pública no país.
Lançada no primeiro semestre deste ano, a nova edição da Campanha de Desarmamento, bandeira ideológica pessoal do titular da pasta da Justiça, vem se mostrando um absoluto fracasso, com o recolhimento de apenas pouco mais de vinte e duas mil armas - pelas estatísticas oficiais -, número que sequer representa 5% do total recolhido em campanhas anteriores. E, de fato, não poderia se esperar outra coisa, já que os resultados das primeiras edições da campanha na redução da criminalidade foram nulos, mesmo com o expressivo recolhimento de mais de meio milhão de armas, o que conduziu ao descrédito popular para esta nova tentativa. “Bandidos, os que matam, não entregam armas na campanha”, é o que mais se ouve a respeito do assunto.
Contudo, esse fracasso pode ser mascarado estatisticamente e, neste propósito, a nova parceria entre o Ministério e o Conselho Nacional de Justiça revela-se útil ferramenta.
Isso porque, de acordo com informações do próprio ministro, veiculadas no portal eletrônico do CNJ, os dados da campanha agora reunirão, não apenas as armas efetivamente recolhidas, mas também aquelas destruídas, levando-o, inclusive, a externar seu empenho para que a destruição seja rápida: “vamos nos esforçar bastante para inutilizar o maior número de armas, no menor espaço de tempo possível”, afirmou o ministro.
O Poder Judiciário, de acordo com o último levantamento sobre o assunto, tem hoje armazenadas mais de 750 mil armas, número mais do que expressivo, um verdadeiro arsenal. A destruição destas armas e seu cômputo para a campanha de desarmamento será a “mágica dos números”, levando à falsa impressão de que esta foi um sucesso. Difícil vai ser explicar à população como, mesmo com tantas armas destruídas, a criminalidade não cai. Mas aí já é outro problema e o pescoço do “Ministro do Desarmamento” já estará mais a salvo.
Fabricio Rebelo | Bacharel em Direito, Pesquisador em Segurança Pública, Coordenador Regional (Nordeste) e Diretor Nacional para CAC da ONG Movimento Viva Brasil.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Crescimento do Crime Organizado no Nordeste Coincide com Aumento dos Homicídios
A divulgação do Mapa da Violência 2011, no mês de fevereiro deste ano, pôs especialistas em segurança pública a refletir para tentar explicar a verdadeira explosão nas taxas de homicídio na região Nordeste do Brasil, líder absoluta neste quesito na década pesquisada. Agora, novas informações divulgadas pela Polícia Federal e pelas Polícias Civis dos estados parecem lançar uma nova luz sobre tão indesejável fenômeno.
Juntamente com o crescimento das taxas de homicídio na Região Nordeste, igualmente crescente vem sendo a atuação das organizações criminosas vinculadas ao tráfico de drogas. De acordo com as informações policiais, é possível identificar a atuação de facções criminosas em quase todos os estados da região, especialmente as ramificações do PCC – Primeiro Comando da Capital, sediado em São Paulo.
Mesmo antes da divulgação dos dados pelas Polícias, alguns especialistas já alertavam que o crescimento do tráfico de drogas poderia ser a causa preponderante para as altas taxas de homicídio nordestinas. É o caso, por exemplo, do pesquisador em segurança pública Fabricio Rebelo, coordenador da ONG Movimento Viva Brasil para a Região Nordeste: “ainda em fevereiro, quando analisamos os dados do Mapa da Violência 2011, já era possível identificar a participação do crime organizado, sobretudo do tráfico de drogas, no crescimento dos índices de homicídios no Nordeste, que sofreu uma verdadeira invasão dessa atividade, com destaque para o Crack”, é o que destaca, explicando a vinculação entre as duas ocorrências: “o crime organizado é hoje a atividade ilícita que mais agrega violência à sociedade, pois, junto com o tráfico, surgem as disputas por pontos de venda, as guerras entre quadrilhas rivais, os acertos de contas e os delitos periféricos, como furtos e roubos, seja para viabilizar o consumo, seja para financiar a expansão da organização criminosa”.
As informações agora divulgadas pelas polícias comprovam ampla participação do PCC na região Nordeste, à exceção dos estados do Piauí e do Rio Grande do Norte, onde ainda não foram realizadas prisões vinculadas à organização ou identificada sua atuação pelos departamentos policiais de inteligência. “Embora o fenômeno da violência urbana seja bastante complexo, não é coincidência que dentre os estados nordestinos com as menores taxas de homicídio não se tenha verificado a atuação do crime organizado, do mesmo modo que, em contrapartida, as mortes venham caindo nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, onde o combate a essas organizações foi intensificado”, pondera Rebelo. Para ele, os dados são determinantes para se estabelecer a ligação entre homicídios e crime organizado: “trata-se de mais uma comprovação de que os assassinatos praticados no Brasil não são decorrentes de uma violência social generalizada, mas de atividades criminosas. A absoluta maioria das mortes no país, portanto, é fruto da ação dos criminosos habituais, dos bandidos, e não de qualquer outra causa social”.
O pesquisador também destaca que os novos dados se alinham ao conteúdo do estudo global da ONU sobre homicídios: “a análise conjunta das novas informações policiais e do Mapa da Violência 2011, permitindo estabelecer uma vinculação entre o aumento dos homicídios e as atividades do crime organizado, coincidem com o recente estudo realizado pelo Escritório da ONU sobre Crimes e Drogas, cuja principal conclusão é, exatamente, a de que são os criminosos habituais os responsáveis pela grande maioria das mortes violentas.”
Ainda na análise do pesquisador, os dados deveriam ser considerados na definição das políticas de segurança pública, cujo foco se encontraria equivocado. “Enquanto não se admitir que é o crime organizado a grande causa das mortes violentas no Brasil, combatendo-o energicamente, infelizmente não será possível nutrir esperança de melhoria no triste quadro nacional de homicídios, que nos faz campeões mundiais em números absolutos”, conclui Rebelo.
Veículos: Blog Direto ao Tema | Movimento Viva Brasil
#Reprodução autorizada, desde que na íntegra.#
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
A Riqueza de Quem?
À época, a resposta me soou tão ríspida, complexa e desconexa que achei não tivesse entendido nada até aquele momento, como, de fato, parece que aconteceu, já que, coincidência ou não, fui reprovado pelo dito professor.
Porém, mesmo aqueles conceitos simplistas hoje parecem não fazer sentido. Quer dizer, em parte, pois o Capitalismo continua, mesmo, sendo o “cada um que se vire”, mas a divisão igualitária, harmônica e perfeita do Socialismo eu nunca vi.
Os maiores expoentes da defesa do Socialismo praticam o oposto do que pregam. Vivem em apartamentos de cobertura ou casas de luxo, andam cheios de smartphones, notebooks e tablets, desfilando em carros importados, conduzidos por motoristas que destes não têm nem um pneu. Que divisão é essa?
Em verdade, a impressão que se tem é que o conceito socialista só subsiste dentre aqueles mais desfavorecidos, para os quais a divisão de qualquer coisa somente pode beneficiar. Mas basta o sujeito melhorar um pouco de vida que o conceito mais importante que ele domina é o de “propriedade privada”. É, no mínimo, intrigante por que nenhum político de origem socialista, após chegar ao poder, se mantém pobre, muito menos pratica a tal divisão igualitária entre seus próximos.
Talvez eu não entenda mesmo nada de política, tampouco da ideologia socialista, mas se hoje eu voltasse a encontrar aquele meu professor, completaria a definição que ele me deu: de fato, o socialismo é a ideologia pela qual se deve dividir igualmente a riqueza entre a sociedade, só que a riqueza dos outros.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Enquete aponta força do Tiro Esportivo.
* Por Fabricio Rebelo
Uma enquete sobre o PAN 2011 realizada pelo portal de notícias UOL (http://pan.uol.com.br/2011/rankings/modalidades/) vem demonstrando a força de um esporte que, apesar de bastante estigmatizado, sobrevive e encanta no Brasil: o Tiro Esportivo. Na enquete, que proporciona aos participantes escolher quais modalidades disputadas no PAN são também por eles praticadas, o Tiro Esportivo desponta como líder absoluto, com uma votação quase dez vezes maior que a segunda colocada.
Os dados da enquete, por óbvio, não podem ser considerados por seus números absolutos, pois não se imagina que seja o Tiro Esportivo, de fato, o esporte mais praticado no país. Contudo, o resultado é um inconteste exemplo da capacidade de mobilização dos atletas dessa modalidade e do empenho para se afirmarem, orgulhosamente, como tal.
Para os praticantes do Tiro, não é novidade tratar-se de uma modalidade que, infelizmente, sofre muito no Brasil, por conta da verdadeira cultura de abominação que se dissemina quanto às armas. Se, por um lado, isso acaba dificultando o pleno desenvolvimento dos nossos atletas, por outro, gera uma forte paixão nos que a ele se dedicam, que se orgulham de sua condição e, sempre que podem, a tornam pública. Este orgulho, aliás, em boa parte decorre, justamente, da burocracia e rigidez das normas que regulamentam o esporte. Afinal, como muito se diz nesse meio esportivo, o simples fato de conseguir ser atleta de tiro no Brasil já é uma vitória, circunstância que, claro, incentiva cada um dos praticantes a continuar sempre adiante, fazendo o máximo para difundir a modalidade.
O outro fator determinante para o encanto proporcionado pelo Tiro, claro, são suas próprias características. Trata-se de um esporte apaixonante e seu crescimento, mesmo com todas as dificuldades, já bem mostra isso. Com um pouco mais de incentivo e uma legislação mais racional, facilmente chegaríamos ao melhor nível de competição mundial. Talento não falta aos nossos atletas, aliás, nunca faltou, pois, embora muitos fora do Tiro não saibam, a primeira medalha de ouro do Brasil em olimpíadas veio exatamente dessa modalidade.
Tomara que o resultado dessa enquete seja visto por quem tem o poder de promover o incentivo da modalidade. Se isso acontecer, além do primeiro lugar no ranking da votação, não será difícil torná-lo cativo nas competições mundiais.
* Fabricio Rebelo é bacharel em direito, assessor jurídico, pesquisador em segurança pública, coordenador regional (Nordeste) e diretor nacional para Colecionadores, Atiradores e Caçadores da ONG Movimento Viva Brasil.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Golpe nas Forças Armadas
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Jobim força saída.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Pentatemas – 26/jul/11
terça-feira, 19 de julho de 2011
Flashpost - 19/07/2011
A revista Carta Capital estampa na edição desta semana matérias sobre o efeito reverso da atual campanha de desarmamento, que somente serviu para reavivar na população o sentimento de insegurança geral e despertar o desejo de buscar armas para sua defesa. Nas entrelinhas, o recado de que a sociedade não aceita mais essa bandeira pessoal do Ministro da Justiça, travestida de política pública. Comenta-se em Brasília que a insistência numa campanha tão contrária à vontade popular pode determinar a troca do titular da pasta. Será?
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Flashpost - 18/07/2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Não é comigo?
domingo, 10 de julho de 2011
Falta de esclarecimento dos crimes impede traçar perfil criminal brasileiro.
* Fabricio Rebelo é bacharel em direito, assessor jurídico, pesquisador em segurança pública, coordenador regional (Nordeste) e diretor nacional para Colecionadores, Atiradores e Caçadores da ONG Movimento Viva Brasil.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Campanha de desarmamento voluntário (?)
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Desarmamento: ineficácia em números.
domingo, 22 de maio de 2011
Entrevista na Folha de Londrina (PR)
Para os integrantes do movimento, enquanto a população se desarma, o comércio ilegal de armas garante o abastecimento dos criminosos. ''A política de desarmamento é um equívoco e não deu certo em nenhum lugar do mundo'', argumenta o advogado Fabrício Rebelo, especialista em segurança pública e dirigente da Viva Brasil.
A entidade, diz ele, está preocupada com a insistência do governo em desarmar a população. Argumenta que o número de homicídios permanece inalterado, enquanto a população, que rejeitou a proibição da comercialização de armas de fogo no País no referendo de 2005, fica mais vulnerável à ação dos bandidos. Para Rebelo, a redução dos números da violência só vai ocorrer quando aumentarem os índices de resolução de crimes.
Por que o governo insiste no desarmamento da população?
Porque essa é uma política que dá mídia. Ela não dá resultados, mas transfere para a população uma parcela significativa da responsabilidade pela violência urbana. E faz com que o cidadão se sinta na obrigação de participar de um movimento pelo qual se possa resolver a questão. Essa é uma política completamente equivocada. A prova maior de que não funciona está na redução de 90% do comércio de armas e munição no País, sem uma redução nos índices de homicídio. Não são as armas legalizadas, as armas compradas no comércio especializado, as responsáveis pela violência.
O que provoca a violência, então?
Tão relevante quanto o tráfico é a questão da impunidade. Hoje o Brasil vive uma crise séria porque o criminoso não tem receio de ser punido, de ser preso. E sem punição, ele vai continuar na criminalidade.
Em que casos a ong Viva Brasil considera legítimo o uso da arma?
O que não aceitamos é que se retire do cidadão essa possibilidade de autodefesa. Somos contra deixar o cidadão à mercê da ação criminosa contando exclusivamente com a força policial, que não pode estar presente em todos os lugares durante todo o tempo.
O fato de a população estar desarmada facilita a ação dos bandidos?
Além disso, aumentaram vertiginosamente as invasões de residências com os proprietários dentro. Com isso aumentou a quantidade de crimes de natureza sexual, quando há mulheres no interior das residências. Hoje a Inglaterra vem flexibilizando a lei, vem criando possibilidades para que o cidadão volte a ter acesso à arma de fogo, e se multiplicam os movimentos sociais para que a lei seja completamente revogada.
O senhor quer dizer que o desarmamento não funciona?
O fechamento de 90% das lojas de armas veio contribuir para o comércio ilegal, inclusive nas fronteiras?
Basta assistir aos noticiários e lermos os jornais para vermos o tipo de armamento que é apreendido com a criminalidade: fuzis, metralhadoras, pistolas 9 milímetros etc. São armas que nunca foram vendidas no comércio especializado.
A gente percebe um aumento de roubos na Zona Rural. Isso também está associado à questão do desarmamento?
O que o movimento sugere para se reduzir a criminalidade?
Reportagem local
Versão online: http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--3275-20110522
Versão .pdf: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B4w-Fk1OglzXNmE4ZWZjNWUtMDBlYy00YTBjLWEwYWItNDcxNWNjMDFkNGE3&hl=en_US&authkey=CPyVzc4L&pli=1
Versão impressa digitalizada: https://picasaweb.google.com/lh/photo/IcJwJStfohOK2Kw7L0L40rGJ3gyG71inkO6dxKvpXDg?feat=directlink
terça-feira, 17 de maio de 2011
Lições de um fracasso pré-anunciado.
* Fabricio Rebelo é bacharel em direito, assessor jurídico, pesquisador em segurança pública, coordenador regional (Nordeste) e diretor nacional para Colecionadores, Atiradores e Caçadores da ONG Movimento Viva Brasil.