Jobim tanto fez que saiu do Ministério da Defesa. Seu substituto, ao contrário do que se especulou, não será o hoje conhecido como "Ministro do Desarmamento", José Eduardo Cardozo, mas o ex-ministro de Relações Exteriores do governo Lula, Celso Amorim.
Entre os militares, a escolha está tendo péssima repercussão. Além de integrar uma carreira historicamente conflitante com a atuação militar, os posicionamentos do novo ministro sobre diversas questões estratégicas não agradam nada o alto comando das Forças Armadas, onde já se declarou ser ele a "pior" surpresa que poderiam ter.
Se a presidente Dilma Rousseff espera ver apaziguados os ânimos em seu governo para, enfim, por fim a um período de exclusiva administração de crises, parece que, mais uma vez, não apostou certo - se é que a aposta foi dela.
Na mesa de apostas, a presidente é a "zebra". Dá-se como segura a aposta em mais tumultos pela frente, com um boicote branco do novo ministro no meio militar. E haja crise!
Nenhum comentário:
Postar um comentário